Falar sobre felicidade no ambiente corporativo ainda não é uma prioridade em muitas empresas mas já deveria ser! Nos últimos anos, pesquisas têm evidenciado a relação direta entre felicidade e produtividade. Afinal, é o sucesso que traz a felicidade ou a felicidade que traz o sucesso?
Vamos começar entendendo melhor esses conceitos. Tanto "sucesso" quanto "felicidade" são palavras carregadas de subjetividade em suas interpretações. Vou me valer da definição do Dicionário Aurélio para me manter imparcial neste conceito. Sucesso é descrito como o resultado positivo de algo; êxito ou vitória em uma ação. Já felicidade é definida como o estado de contentamento ou satisfação plena; uma sensação de bem-estar resultante de circunstâncias positivas.
Com essas definições, já é possível concluir que o sucesso é um resultado, algo alcançado após determinado esforço. No contexto corporativo, isso significa que o sucesso é uma consequência de um trabalho bem-feito e devidamente reconhecido. Por outro lado, a felicidade, nessa mesma perspectiva, é o estado emocional presente durante o trabalho, ou seja, como a pessoa se sente diante das condições do ambiente corporativo.
Assim, entende-se que empresas que adotam práticas mais positivas, como uma gestão colaborativa pautada no respeito, o reconhecimento do mérito individual e coletivo, e a valorização da qualidade de vida dos colaboradores, criam um ambiente que favorece o trabalho com mais felicidade.
De acordo com uma pesquisa da Universidade da Califórnia, indivíduos que se sentem mais felizes no trabalho aumentam sua produtividade em 31%. Além disso, também elevam sua autoestima e senso de autorrealização. Como resultado, há uma maior percepção de sucesso. Contudo, a felicidade não é o efeito; é a causa!
Conclui-se, portanto, que é a felicidade que traz o sucesso. A sensação de bem-estar vivida no dia a dia do trabalho possibilita uma vida mais plena e, como consequência, o alcance do sucesso.
Camila Maranhão Especialista em Desenvolvimento Humano
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